A apuração dos desfiles do Carnaval de São Paulo teve confusão, na tarde desta terça-feira (9), durante a leitura das notas dos quesitos evolução e harmonia. O problema provocou pancadaria generalizada entre integrantes das escolas, seguranças e policiais.
O primeiro tumulto ocorreu porque um dos juízes não creditou nota no quesito evolução para a escola Império da Casa Verde. A leitura das notas chegou a parar por alguns instante e dirigentes da agremiação, assim como de outras escolas chegaram a se exaltar, tentando invadir a área onde acontece a leitura.
Momentos depois, mais um jurado não deu nota do quesito harmonia para a escola Dragões da Real, provocando nova confusão. Com isso, houve empurrões e socos entre integrantes das escolas que acompanhavam a apuração foram retirados do Palácio das Convenções do Anhembi.
Dirigentes e integrantes da escola Unidos de Vila Maria saíram do local de apuração em protesto e disseram que não acompanharão o restante da apuração. No meio da confusão, um integrante da escola chegou a ser imobilizado e saiu detido por policiais civis. Ele será autuado por desacato após ter mordido um policial.
Além da não atribuição de notas, a escola também questiona duas notas 9,5 recebidas no quesito evolução. “A escola veio perfeita”, diz o dirigente Marco Bianchini.
A apuração, que acontece no Sambódromo do Anhembi, na zona norte de São Paulo, ficou interrompida por cerca de 20 minutos, até a retomada por volta das 17h40.
Pelo regulamento, na ausência de nota, a escola tem a maior nota do quesito duplicada. O porquê não