alalaôUncategorized – alalaô http://alalao.blogfolha.uol.com.br Mon, 15 Feb 2016 04:00:53 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Purpurina dourada e estampa de oncinha colorem bloquinho no Theatro Municipal http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/13/purpurina-dourada-e-estampa-de-oncinha-colorem-bloquinho-no-teatro-municipal/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/13/purpurina-dourada-e-estampa-de-oncinha-colorem-bloquinho-no-teatro-municipal/#respond Sat, 13 Feb 2016 19:51:11 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=6163 SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO

Não era difícil encontrar o bloquinho Unidos da Grande Mel. Em frente ao Theatro Municipal, no centro paulistano, as cores do estandarte dourado da festa pareciam transbordar para as cerca de 300 pessoas que se concentraram ali para prolongar o Carnaval.

Purpurina dourada, estampa de oncinha e cocares espalhafatosos dominaram as fantasias. Reforçando uma tendência deste verão, rapazes tinham a barba cheia de glitter e uma garota foi de topless, também toda de ouro, como a estatueta do Oscar, só que mais voluptuosa.

Menos variada foi a oferta de bebidas. Enquanto outros blocos neste Carnaval ostentaram até spritz, drinque à base de espumante, e uma pasta de vodca, a única inovação no Mel era um geladinho de batida, vendido como “invenção do Carnaval”. Fora isso, catuaba e cerveja reinavam.

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Versão carnavalesca de uma festa que costuma ocupar a praça Dom José Gaspar, também no centro, o bloco manteve o repertório habitual do cancioneiro brega, com clássicos da lambada, como a banda Kaoma, Luiz Caldas e afins.

Duas horas depois do início da concentração neste sábado nas escadarias do Municipal, a festa transcorria tranquila e favorável. Em número talvez até desproporcional para o tamanho do bloco, policiais assistiam ao desfile de fantasias.

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Bloco Primavera, Te Amo toma avenida Brigadeiro Faria Lima com fantasia e purpurina http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/13/bloco-primavera-te-amo-toma-avenida-faria-lima-com-fantasia-e-purpurina/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/13/bloco-primavera-te-amo-toma-avenida-faria-lima-com-fantasia-e-purpurina/#respond Sat, 13 Feb 2016 18:57:41 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=6159 DE SÃO PAULO

Foliões no bloco Primavera, Te Amo
Nem o calor de 35ºC desanimou os foliões em busca de estender o Carnaval por mais um dia em São Paulo. Cerca de 500 pessoas foram ao bloco Primavera, Te Amo, na região da rua Padre Carvalho com a avenida Brigadeiro Faria Lima na tarde deste sábado (13).

Jovens, famílias e crianças seguiam um trio elétrico ao som de samba e pagode. Entre uma música e outra, o que mais se ouvia era “tá tranquilo, tá favorável”, refrão do hit homônimo do cantor MC Bin Laden.

A maioria ainda desfilava as fantasias, maquiagem, glitter e purpurina dos dias de Carnaval.

Uma das faixas da avenida foi interditada, o que prejudicou o trânsito no sentido Alto de Pinheiros. Ciclistas também eram obrigados a sair da ciclofaixa, ocupada pelo bloco, e pedalar em meio aos carros.

Diante da concentração de vendedores ambulantes, os credenciados reclamavam da falta de fiscalização, o que facilitou a ação de muitos clandestinos.
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Bloco pequeno na Lapa atrai foliões em busca de ‘clima de bairro’ no pós Carnaval http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/13/bloco-pequeno-na-lapa-atrai-folioes-em-busca-de-clima-de-bairro-no-pos-carnaval/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/13/bloco-pequeno-na-lapa-atrai-folioes-em-busca-de-clima-de-bairro-no-pos-carnaval/#respond Sat, 13 Feb 2016 18:39:26 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=6154 WALTER PORTO
DE SÃO PAULO

Apesar de estar tomando proporções cada vez maiores, o Carnaval de São Paulo também abre alas para bloquinhos pequenos e autorais, que brotam em bairros fora da rota das grandes avenidas.

Na concentração do bloco Nu Vuco Vuco, na praça Cornélia, na Lapa (zona oeste de SP), não havia mais que poucas centenas de pessoas.

“A intenção não é mesmo massificar”, diz Pedro Rodrigues, 30, diretor de bateria do bloco e, fora do Carnaval, professor de filosofia e sociologia do ensino médio. Ele conta que o bloco saiu às ruas pela primeira vez em 2015, mas que os grupos de música que o compõem se conhecem há mais de década.

A foliona Alessandra Bassani, advogada de 28 anos, diz que veio procurando uma festa menor, “de bairro”, para diferenciar dos blocos a que foi na semana passada. “Fui no Ilú Obá de Min, no Tarado Ni Você, e agora queria experimentar uma coisa diferente e sair do eixo Centro-Consolação”, conta.

O Nu Vuco Vuco toca ritmos afro-brasileiros, incluindo samba-reggae, afoxé e marchinhas clássicas. Luana Freire, 29, outra organizadora do bloco, ao ser questionada sobre a razão do repertório, é categórica: “porque é Carnaval.” “É manifestação cultural, a música das ruas”, argumenta.

O público do bloco se dividia entre entusiastas da música afro e gente da vizinhança. Já o antropólogo Raoni Costa, 31, vestido com camisa de motivos africanos e ramos de flores pendurados na cabeça, diz que veio porque “a mina com quem está ficando” toca no bloco. Além disso, ele diz que toca no Te Pego no Cantinho, que sai amanhã. “São blocos irmãos, aí quem toca em um vai no do outro”.

Na praça Cornélia, veem-se jovens de fantasia dançando animados ao redor do carro de som, em meio a idosos e crianças. A professora de artes Tamara Takaoka, 33, traz num canguru a filha Clarice, de 5 meses e vestida de Mulher-Maravilha. “É o primeiro bloco adulto que venho. Acho que vai ser tranquilo, não tem perigo.”

A aposentada Marisa Dal Corso, 71, em bloco na Lapa

Marisa Dal Corso, 71, dança com os braços enquanto balança um colar de flores e passa entre os foliões de um em um, puxando papo. Ela conta que mora numa rua próxima e é o primeiro bloco a que vem no Carnaval.

Diz que ainda vai trabalhar na noite deste sábado –é encarregada do setor VIP de uma boate– e que foi operada de um câncer de mama há cinco meses. “Mas até onde der, eu vou hoje”, diz, abrindo um sorriso.

A concentração do Nu Vuco Vuco começou às 13h, mas o bloco só tomou as ruas às 15h45.

O bloco desceu pela rua Crássio, por onde andou duas quadras, voltando pela rua Cláudio, em direção à praça Cornélia. Duas horas depois da saída, o Vuco Vuco estava estacionado, mas a música prosseguia.

O percurso foi embalado por sucessos de artistas como Daniela Mercury, Caetano Veloso e Olodum, além de um samba-enredo próprio da escola, cuja letra foi distribuída aos foliões para que cantassem junto.

Em certo momento, uma cantora do bloco aproveitou o intervalo entre músicas para dar um recado, após receber reclamações de assédio. “Respeita as mina,” gritou ela, aplaudida. “Quando a mina quiser ser tocada, ela não vai deixar réstia de dúvida.”

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Dos anos 1930 aos 1970, árabes de SP celebravam Carnaval de rua no centro http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/13/dos-anos-1930-aos-1970-arabes-de-sp-celebravam-carnaval-de-rua-no-centro/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/13/dos-anos-1930-aos-1970-arabes-de-sp-celebravam-carnaval-de-rua-no-centro/#respond Sat, 13 Feb 2016 04:00:50 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=6135 JULIANA GRAGNANI
DE SÃO PAULO

 

Um menino pequeno observa, na altura dos joelhos dos corpos na multidão, a poeira que sobe cada vez que aqueles árabes batem os pés no solo. Pá, pá, pá, várias vezes os pés encostam no chão, os homens pulam: é Carnaval.

Era um costume em São Paulo. Imigrantes árabes e seus filhos se reuniam no largo São Bento, no centro, para celebrar o feriado à moda oriental. A história, sobre a qual há poucos registros (nenhuma imagem foi encontrada), se preserva pela memória de famílias árabes, que relatam ter frequentado a festa de rua entre os anos 1930 e 1970.

Naquela época, a tradição carnavalesca em São Paulo era formada pelos cordões, que tomavam as ruas —o movimento foi visto com mais força no Carnaval deste ano, com os blocos de rua. Neste final de semana, há mais desfiles em SP (veja ao lado).

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“O bochicho era no largo São Bento e na rua Direita”, lembra o advogado Krikor Tcherkesian, 77, de origem armênia —sua tia morava na ladeira Porto Geral, via inclinada que atravessa a rua 25 de Março. Os árabes ocupavam essa região, onde hoje se concentram vendas de fantasias.

“Chegaram como mascates e aos poucos começaram a fixar lojas. Formavam ali uma miniatura dos grandes mercados árabes, vendendo roupas, alimentos, tecidos, tudo misturado, de sírios, libaneses e palestinos”, afirma o pesquisador brasileiro-libanês Roberto Khatlab. Os comerciantes, diz, moravam nos fundos ou no primeiro andar das lojas, falando árabe entre si.

“Como era perto, adotaram o largo como ponto para brincarem e dançarem”, diz Tcherkesian. “O público todo parava, nunca tinha visto aquilo. Formava um oba-oba sem tamanho. Para os brasileiros, era um negócio espetacular, a batida, o jeito de dançar”, conta, emocionado.

O ritual nasceu pequeno, com cerca de 20 a 30 homens bebendo arak —espécie de cachaça deles—, praticando o dabke —dança folclórica árabe executada em círculo ou em linha, de mãos dadas—, e tocando flautas, pandeiros, alaúdes, tamborins e derbakes. Depois, cresceu. Na década de 1950, cerca de 300 pessoas participavam da festa, segundo espectadores.

SAUDADES DA TERRA

“Meu pai não queria me deixar ir, mas sempre fui muito atrevida”, conta Thereza Isper Saad, 86, que frequentou a roda entre os oito e dez anos, nos anos 1940. “Era lindo, não era ensaiado. Eles transmitiam as saudades da terra.”

Segundo Saad, homens dançavam, enquanto mulheres e crianças assistiam.

Para Samira Adel Osman, professora de história da Ásia da Unifesp, aquela era uma forma de os árabes manterem suas raízes, estratégia usada hoje em outros países para onde se mudam. “Em Istambul, grupos de refugiados sírios se reúnem para fazer igual, dançar dabke”, diz.

Às vezes, na roda dos árabes no largo São Bento, um cordão de samba passava ao redor, e os sons se misturavam, recorda-se Jorge Tadeu Kulaif, 68. Ele diz ter frequentado a festa aos oito anos, na época em que seu pai tinha uma loja de tecidos na 25 de Março. “Começava à tarde e ia até de madrugada.”

O advogado Rezkalla Tuma, 87, irmão do senador Romeu Tuma (1931-2010), canta, em árabe, uma das músicas de nostalgia entoadas naquelas rodas: “Ligue para mim, ligue para mim, pelo menos uma vez por dia, pelo amor de Deus, pelo amor de Deus”.

Para o pesquisador Khatlab, há similaridades entre a música árabe e a brasileira, ambas com pandeiros e tambores. “O espírito dos árabes é fazer festa. Há muita música e dança, assim como no Brasil. Assim, se adaptaram.”

Com a integração dos árabes, o Carnaval no largo São Bento se perdeu. A tradição, agora incorporando elementos brasileiros, passou nos anos 1960 para clubes como o sírio Homs, na av. Paulista.
Em 2016, o Carnaval árabe ganhou outra cara, a dos refugiados. No feriado, sírios e palestinos uniram o “espírito festeiro de brasileiros e árabes” em uma festa no centro de SP.

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Jurado que ‘esqueceu’ nota de escola de samba de SP criticou desfile da campeã http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/11/jurado-que-esqueceu-nota-de-escola-de-samba-de-sp-criticou-desfile-da-campea/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/11/jurado-que-esqueceu-nota-de-escola-de-samba-de-sp-criticou-desfile-da-campea/#respond Thu, 11 Feb 2016 19:46:16 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=6118 O jurado das escolas de samba de São Paulo que deixou de dar sua nota à Império de Casa Verde, viu erros no desfile da agremiação que saiu campeã do Carnaval paulista deste ano.

Embora tenha visto erros, o fato de Martins ter supostamente esquecido de atribuir uma nota à escola acabou fazendo com que a Império de Casa Verde fosse agraciada com uma nota dez, de acordo com o regulamento da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo. A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, no entanto diz que independente da nota dada pelo jurado, o resultado Carnaval paulista não seria alterado.

Dirigentes da Unidos de Vila Maria se revoltam durante apuração do Carnaval de São Paulo (Foto: Fabio Braga/Folhapress)

A CONFUSÃO

Na madrugada do último domingo (7), segundo dia dos desfiles no sambódromo de São Paulo, o jurado Jorge Martins tinha a responsabilidade de avaliar a evolução das escolas de samba na avenida, reparando se cada agremiação deixaria buracos ao longo de sua passagem.

Na cédula da Liga, Martins deveria apresentar uma nota de oito a dez e uma justificativa para a avaliação feita. Ao analisar o desempenho da Império de Casa Verde, Martins declarou ter visto pelo menos quatro erros no desfile da agremiação. Ele, no entanto, não apontou a nota merecida pela escola.

O fato só veio a público na última terça-feira (9), quando os envelopes com as notas foram abertos durante a apuração de quem seria a campeã do Carnaval Paulista.

Pelo regulamento, na ausência de nota, a escola tem a maior nota do quesito duplicada. Por isso que, mesmo que o jurado tenha visto erros no desfile da Império, a escola acabou ganhando uma nota dez, que havia sido dada por outro jurado, localizado em outro ponto do sambódromo.

Martins escreveu em sua avaliação que: “Houve espaçamentos não técnicos entre a ala 2 e a 1ª alegoria e entre a ala 6 e a 2ª alegoria, prejudicando a sintonia e a continuidade. Integrantes da ala 17 invadiram a ala 16, a 5ª alegoria invadiu o perímetro da ala 19, comprometendo a sintonia e a continuidade”.

Ainda que tenha criticado a evolução da escola, caso o jurado tivesse dado uma nota muito baixa, sua nota seria eliminada, de acordo com o regulamento da Liga. Nessa hipótese, a Império de Casa Verde empataria com a segundo colocada, a Acadêmicos do Tatuapé, no número de pontos. Ainda assim, no critério de desempate, que neste ano foi o desempenho no quesito fantasia, a Império levaria o troféu do Carnaval paulista.

A Liga disse que as regras do Carnaval são decididas e acordadas previamente por todas as escolas de samba participantes.

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Favela da Mangueira tem ruas lotadas e moradores aos prantos após título http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/10/favela-da-mangueira-tem-ruas-lotadas-e-moradores-aos-prantos-apos-titulo/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/10/favela-da-mangueira-tem-ruas-lotadas-e-moradores-aos-prantos-apos-titulo/#respond Wed, 10 Feb 2016 21:57:07 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=6081 LUIZA FRANCO
DO RIO

Minutos após o anúncio de vitória da Mangueira no Carnaval 2016, as ruas do morro da Mangueira, na zona norte do Rio, já estavam tomadas por verde e rosa.

Os bares tocavam o samba que homenageou a cantora Maria Bethânia e mangueirenses sambavam pela rua. “Isso sim é escola de samba! Estávamos com esse título engasgado”, dizia Mayara Brandão, 28, que nasceu e cresceu na favela.

Ela se referia ao fato de que o último título que a escola venceu foi em 2002. “A Mangueira representa toda a cultura brasileira num lugar só. Mistura ricos, pobres, é sinônimo do Carnaval carioca. É pura tradição”, dizia a mangueirense, entre lágrimas.

Na quadra, lotada, o canto era “o campeão voltou”. Os portões foram abertos e, logo, a rua e o viaduto em frente à quadra também estavam tomados de gente. Do alto do morro, soltavam fogos.

Durante a apuração, a escola ficou empatada com a Salgueiro até os últimos quesito.

Quando ficou claro que não havia mais chance de a escola da Tijuca se recuperar, presidência e diretores da escola começaram a derramar lágrimas.

Na arquibancada, a torcida mangueirense, a mais expressiva, cantava o samba deste ano. “Quem me chamou / Mangueira! / Chegou a hora, não dá mais para segurar / Quem me chamou / Chamou pra sambar / Não mexe comigo eu sou a menina de Oyá”.

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Em clima de ‘sofrência’, cantor de arrocha Tayrone comanda multidão em Salvador http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/09/em-clima-de-sofrencia-cantor-de-arrocha-tayrone-comanda-multidao-em-salvador/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/09/em-clima-de-sofrencia-cantor-de-arrocha-tayrone-comanda-multidao-em-salvador/#respond Tue, 09 Feb 2016 22:22:36 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=5948 JOÃO PEDRO PITOMBO
DE SALVADOR

O circuito do Campo Grande abriu alas para a “sofrência” na tarde desta terça-feira (9). O cantor do gênero arrocha Tayrone comandou um trio sem cordas, gratuito, no circuito do Campo Grande, em Salvador.

Em clima de romantismo, o cantor comandou uma multidão de foliões que acompanharam sucessos do cantor, como “Alô, porteiro”.

O vendedor Luiz Antônio Santana, 31, e a copeira Paula de Andrade, 21, dançavam agarradinhos no meio do circuito e defenderam que Carnaval também é lugar de música romântica.

“É bom poder dançar agarradinho”, disse Santana, embalando o corpo com dois passos para um lado, dois para o outro.

Ele lamentou a ausência do cantor Pablo, principal ícone do arrocha, no Carnaval deste ano.

O cantor optou por ficar fora da festa para descansar com a família, depois de uma maratona de shows no último ano, quando ganhou projeção nacional.

Ainda passam pelo Campo Grande atrações como Muzenza e Ilê Aiyê.

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Bloco Bastardo leva 3.000 pessoas para as ruas de Pinheiros, em SP http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/09/bloco-bastardo-leva-3-000-pessoas-para-as-ruas-de-pinheiros-em-sp/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/09/bloco-bastardo-leva-3-000-pessoas-para-as-ruas-de-pinheiros-em-sp/#respond Tue, 09 Feb 2016 21:54:12 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=5934 EMILIO SANT’ANNA
DE SÃO PAULO

Cerca de 3.000 pessoas acompanharam o bloco Bastardo, na tarde desta terça-feira (9), pelas ruas de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Puxados pelo ritmo de antigas marchinhas, o público cantou e dançou debaixo do sol forte.

No meio dos foliões, rodas se formaram para casais se beijarem. Apesar do clima de paquera, o bloco, que se concentrou na rua João Moura, também atraiu várias crianças e idosos.

Das sacada, os moradores aplaudiam a passagem do bloco.

O ponto negativo foi o som que não chegava a todos os pontos. Grande demais para a estrutura de som, nem todo o quarteirão conseguia ouvir a música.

Bloco Bastardos leva 3.000 foliões para as ruas da região de Pinheiros (Emilio Sant’Anna/Folhapress)
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Para Haddad, Carnaval de 2016 em São Paulo foi o melhor das últimas décadas http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/09/para-haddad-carnaval-de-2016-em-sao-paulo-foi-o-melhor-das-ultimas-decadas/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/09/para-haddad-carnaval-de-2016-em-sao-paulo-foi-o-melhor-das-ultimas-decadas/#respond Tue, 09 Feb 2016 20:09:28 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=5903 DE SÃO PAULO

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, classificou o Carnaval de rua deste ano em São Paulo como “o melhor Carnaval das últimas décadas” na cidade.

“Devemos superar a meta de arrecadação de R$ 400 milhões em negócios gerados na cidade, tanto de pessoas que vieram para São Paulo quando de quem deixou de sair da cidade. Tenho certeza de que em muito pouco tempo São Paulo será um destino turístico do Carnaval”, afirmou.

A declaração aconteceu durante uma entrevista coletiva com o prefeito e o secretário municipal da Cultura, Nabil Bonduki, na tarde desta terça-feira (9) na sede da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

Na ocasião, Haddad ainda apontou para a importância do Carnaval das escolas de samba: “Sem eles, talvez o Carnaval de rua não tivesse avançado tanto na cidade”.

“Investimos aproximadamente R$ 40 milhões [no Carnaval da avenida], e o resultado foi de aproximadamente R$ 250 milhões de retorno, o que não é pouco. É mais ou menos o que a Fórmula 1 gera. Já o Carnaval de rua não, esse sobra”, disse.

Ainda segundo o prefeito, o alto retorno do Carnaval de rua acontece porque o investimento é baixo e grande parte da infraestrutura já existe.

VILA MADALENA

Sobre a Vila Madalena, onde ocorreram confrontos entre foliões e a PM no domingo e nesta terça-feira, o secretário municipal da Cultura, Nabil Bonduki, que também participou da coletiva,  afirmou que o problema não são os blocos.

“Este ano já eliminamos da Vila Madalena os grandes blocos, então houve um desafogo. Fizemos uma pesquisa com quem frequenta o bairro no início da noite, e 93% das pessoas que estão na Vila Madalena depois das 16h não foram lá por causa dos blocos”, disse.

De acordo com Bonduki, a Prefeitura deverá usar a experiência de funcionários da PM, CET, Prefeitura e Guarda Municipal para aprimorar a organização do evento em 2017. “Este ano melhorou em relação ao ano passado, e ano que vem deve melhorar ainda mais”.

Em 2016, o período de comemoração do Carnaval no bairro foi reduzido de seis para três semanas, para reduzir o impacto nos moradores. Outra medida tomada foi controlar a entrada de pessoas na região.

“O mais importante é essa desconcentração, porque a Vila Madalena tem uma restrição de espaço”, afirmou o secretário.

INFRAESTRUTURA

Haddad ainda ressaltou que não houve nenhuma ocorrência grave em blocos de rua na cidade, e que os serviços de emergência, segurança e fiscalização em São Paulo não ficaram sobrecarregados.

“Pesquisas da SPTuris junto aos moradores atestam que o Carnaval está mais organizado”, afirmou.

Segundo ele, 2017 deverá ser um ano para aprimorar a relação com os patrocinadores. “Nos dois primeiros anos tivemos muita dificuldade de patrocínio. Ano que vem vai ter fila na porta da Prefeitura para patrocinar o Carnaval de rua de São Paulo”, disse.

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Sem cordas, Olodum arrasta multidão e pede paz em Salvador http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/09/sem-cordas-olodum-arrasta-multidao-e-pede-paz-em-salvador/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/09/sem-cordas-olodum-arrasta-multidao-e-pede-paz-em-salvador/#respond Tue, 09 Feb 2016 17:38:31 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=5885 JOÃO PEDRO PITOMBO
DE SALVADOR

Um dos blocos afros mais tradicionais de Salvador, o Olodum abriu o desfile do último dia de Carnaval no circuito Campo Grande sem as tradicionais cordas que separam os foliões.

Uma multidão acompanhou a banda, que tocou sucessos como “Rosa”, “Elegibô”´e “Protesto Olodum”, que marcaram o Carnaval baiano no final dos anos 1980.

O bloco, fundado em 1979 no Pelourinho, este ano trouxe o tema “Brasil, mostra sua cara. Eu sou Olodum, quem tu és?”.

Desfile do  Olodum em Salvador - Jefferson Peixoto/ Prefeitura de Salvador
Desfile do
Olodum em Salvador – Jefferson Peixoto/ Prefeitura de Salvador

Do alto do trio, o cantor Matheus Vidal trouxe uma mensagem de paz: “Seja da paz, seja perseverante e não desista nunca. Essa é a mensagem do Olodum”.

Na passarela Nelson Maleiro, no Campo Grande, o desfile teve a participação do atual comandante do Araketu, Tonho Matéria, que foi um dos primeiros cantores do Olodum.

O cantor do Araketu enalteceu o formato de desfile gratuito para os foliões: “Tira a corda, que o povo acorda. O povo acordou e compareceu”, disse.

Ainda desfilam no Campo Grande as bandas Psirico e Timbalada, além da cantora Daniela Mercury, que também fará o circuito sem cordas.

Desfile do Olodum - Jefferson Peixoto/ Prefeitura de Salvador
Desfile do Olodum – Jefferson Peixoto/ Prefeitura de Salvador
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