O Carnaval deste ano terminou com 106 mortos em acidentes de trânsito nas rodovias federais do país, número 8,6% menor do que o registrado no mesmo período de 2015.
De acordo com o balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal nesta sexta-feira (12), houve queda de 58% na taxa de batidas consideradas graves –quando ao menos uma pessoa morre ou fica gravemente ferida. Esse percentual é calculado levando-se em consideração o total de acidentes desse tipo por milhão de veículos em circulação.
Ainda segundo a Polícia, os índices de ocorrências nas estradas federais alcançaram a meta estabelecida pela ONU (Organização das Nações Unidas) de redução em 50% do quantitativo de mortos no período de 2010 a 2020.
Presente à divulgação dos dados, em Brasília, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) classificou o balanço de feriado deste ano como o melhor das últimas décadas. “De 2011 para cá, há uma queda brutal. Quando peguei o ministério, era uma linha ascendente (de acidentes), isso nos preocupava. Agora, há numa linha descendente, superando as nossas expectativas”, comemorou Cardozo.
A PRF registrou 185 colisões graves durante o Carnaval, bem abaixo das 413 vistas no feriado do ano passado. O número de feridos também reduziu: de 1.849 para 1.643, neste ano. O quantitativo absoluto de acidentes, de maior e menor dano, passou de 2.824, em 2015, para 1.704.
EMBRIAGUEZ
A Operação Carnaval durou de sexta (5) a quarta-feira (10) e flagrou 1.347 motoristas embriagados, sendo que 162 acabaram presos por apresentarem índices de alcoolemia superiores a 0,3 miligrama por litro de ar. Nesses casos, a pena varia de seis meses a três anos de prisão, e a multa cobrada a quem dirige sob efeito de álcool é de R$ 1,9 mil.
“Fizemos importantes modificações nessa área de legislação e intensificamos a fiscalização. Não adianta haver a lei se não houver fiscalização preventiva, então pessoa não bebe porque sabe que pode haver fiscalização ali na frente”, comentou o ministro.
]]>Pela primeira vez, o Carnaval foi marcado por campanhas que se popularizaram nas redes sociais pedindo respeito às mulheres, esclarecendo a diferença entre paquera e assédio e até ensinando passo a passo aos homens como “não ser um canalha”.
Nem terminada a festa, porém, já surgiam relatos de agressões no Rio, São Paulo e Salvador, onde 461 casos de violência contra mulheres foram registrados por órgão municipal.
Na tarde de sábado (6), S.F., 16, descansava em um banco ao lado de uma amiga durante um bloco em Ipanema, na zona sul do Rio, quando foi abordada por dois homens.
“Eles começaram a passar a mão na gente e a perguntar: ‘O que vocês estão fazendo aqui sentadas se não querem nada?’”, afirma a estudante.
Outros homens que pareciam ser do mesmo grupo surgiram, relata. “Um deles, muito alto e forte, me deu um tapão no pescoço com força e eu caí. Não tem muito o que fazer porque a gente denuncia e não acontece muita coisa. Todo mundo acha natural porque é Carnaval, então pode tudo. Sempre amei Carnaval, mas esse ano só senti uma tristeza enorme”, diz.
Poucas semanas antes, a revista “AzMina” havia lançado a campanha #CarnavalSemAssédio, em parceria com o bloco feminista carioca Mulheres Rodadas e outros grupos. O objetivo era explicar didaticamente aos homens como se comportar de maneira respeitosa nos desfiles.
São diversos exemplos de assédio, segundo a cartilha lançada pelo grupo, como: puxar pelo cabelo, agarrar o braço e machucar a mulher.
Foi o que aconteceu com uma das integrantes do Mulheres Rodadas. Ela relatou ter levado um soco de raspão, na madrugada de sexta-feira (5), no Rio, ao tentar defender outra mulher que estava sendo assediada em um ônibus.
Segundo nota divulgada pelo grupo, o agressor dizia que ela estava defendendo uma “piranha” e que seria inútil “se aproveitar da Lei Maria da Penha”. Ele ainda teria ameaçado estuprá-la.
Nesta quarta (10), o grupo foi à rua, com placas dizendo “meu corpo é área restrita”.
Nana Queiroz, 30, diretora-executiva da “AzMina”, diz que é o primeiro Carnaval em que o assédio é abordado de maneira enfática pela sociedade, na esteira de outras campanhas feministas que surgiram em anos anteriores, como o Chega de Fiu Fiu.
“O Carnaval é o máximo da festa popular, e o corpo da mulher sempre foi visto como algo público nessa festa”, diz. “Você não pode usar o corpo de uma mulher como usa um banheiro químico.”
Há casos em que o assédio é seguido de reação.
A insistência foi tanta que a gaúcha Fernanda Nocchi, 23, deu um tapa no rosto do assediador. Ela estava com uma amiga na Vila Madalena, bairro da zona oeste de São Paulo, que lota no Carnaval.
“Ele chegou já nos tocando, dizendo que éramos muito lindas. Pedi licença”, diz.
As duas, então, deram as mãos e disseram ser um casal. Ela afirma que, depois disso, o rapaz teria exigido um beijo entre elas como prova. “Não temos que provar nada”, ela respondeu. “Ele me xingou e ainda passou a mão na minha bunda.” O tapa, diz ela, foi “reflexo, instinto”.
Um relato de uma estudante fez com que a página do bar Quitandinha, no mesmo bairro, ficasse repleta de comentários negativos.
Segundo seu depoimento no Facebook, ela estava com uma amiga no bar quando foi abordada por dois rapazes que as xingaram após terem a a investida recusada.
“Chamamos o garçom e pedimos para ele afastar os caras. Nada foi feito.” No final, diz, as amigas acabaram expulsas do bar, que teria defendido os agressores.
O bar se defendeu na rede social, afirmando que trabalha para descobrir o que aconteceu e “responsabilizar os culpados”. A Folha entrou em contato com o proprietário, que indicou a assessoria de imprensa do estabelecimento. Esta, porém, não foi localizada nesta quarta (10).
Outro caso de assédio acabou em violência e com o suspeito preso. De acordo com a polícia, um cabeleireiro de 30 anos agrediu com socos, chutes e cabeçadas uma mulher de 24 anos na rua da Consolação (centro) após participarem do desfile de um bloco.
Ela teve hematomas e o nariz fraturado. Os dois são namorados, segundo a Secretaria da Segurança Pública.
Para coibir casos como esse, três mulheres criaram a campanha “Apito Contra o Assédio” em São Luiz do Paraitinga, no interior paulista. Cerca de 5.000 apitos foram distribuídos durante o Carnaval.
A ideia é simples: quando um homem ultrapassar os limites, a mulher apita, indicando que precisa de ajuda.
“Estamos cansadas de aceitar o assédio. Sempre aconteceu, só que agora resolvemos falar”, diz a professora Marina Gabos, 25, uma das organizadoras. Para ela, uma nova geração está disposta a mudar essa cultura. “A gente também gosta de paquerar, mas não é que tudo pode. Não pode por a mão no meu corpo se eu não estou a fim.”
]]>Anunciada como a grande atração do Arrastão da Quarta-Feira de Cinzas em Salvador, evento que encerra o Carnaval baiano, a cantora Ivete Sangalo não participou do evento.
Segundo sua assessoria de imprensa, a ausência da cantora aconteceu porque ela passou mal nesta terça-feira (9), depois de um show no Recife, e foi diagnosticada com uma virose.
Esta seria a última participação da cantora no arrastão. De acordo com a assessoria, a falta não deve ser compensada nos próximos anos, porque Ivete prefere ceder o espaço a novos artistas.
Em seu lugar, houve apresentações dos cantores Alexandre Peixe, Batata e Ju Moraes, além das bandas Duas Medidas e Torres da Lapa.
Em cima do trio, também estava o casal de atores Taís Araújo e Lázaro Ramos –ele chegou a arriscar algumas músicas ao microfone.
Outros dois trios também participam do encerramento da festa. Um deles é comandado pela banda Psirico e outro pelo sertanejo Danniel Vieira e pelo cantor de pagode baiano Igor Kannário.
O Arrastão da Quarta-Feira de Cinzas começou na manhã desta quarta-feira (10) em frente ao Farol da Barra.
]]>Um vácuo se abriu com a crise dos blocos e do axé, mas o espaço foi ocupado por novas atitudes e discursos que criaram um contraponto ao velho esquema do Carnaval de Salvador.
Foram várias lutas em diferentes ringues. Num deles, a demanda venceu a oferta, e os onipresentes blocos perderam espaço para os trios sem cordas e sem segregação.
Noutros ringues, as manifestações populares ganharam mais espaço, e o axé se oxigenou com novas influências. Um marco: Saulo Fernandes, no Campo Grande, cantando o dub “Playsom”, da Baiana System.
Mas a principal das lutas acabou por nocaute, ungida pelos foliões. De um lado, a música “Paredão Metralhadora”, da banda Vingadora, pela primeira vez na folia. Do outro, Bell Marques, com mais de 30 carnavais, e seu “cabelo de chapinha”.
A “arrochadeira” da Vingadora fala de embates entre “paredões de caixa de som”, mas prega o empoderamento das mulheres. Logo, foi adotada por outras cantoras, como Ivete Sangalo.
Não é um discurso político, vá lá. Mas cantar que “as que comandam vão no trá” está a anos-luz da música oponente de Bell, cuja letra original dizia para a mulher ir ao salão de beleza ficar “do jeito que seu nego gosta”.
A polêmica foi enorme, e a música teve a letra alterada depois de acusações de racismo, com intervenção do Ministério Público. Mesmo assim, não perdeu a essência.
Em desfile na Barra, Bell chegou a dizer que “se não ganhar [o prêmio de melhor música], tem alguma coisa errada”. Isso num Carnaval em que foram registrados mais de 500 casos de violência contra a mulher e mais de cem de racismo.
De fato, tem alguma coisa errada, Bell. Mas que, de forma lúdica, começa a ser metralhada. Trá-trá-trá!
]]>Os desfiles de Daniela Mercury e de Claudia Leitte nesta terça-feira (9), em Salvador, foram marcados pela forte presença do público LGBT.
Daniela desfilou sem cordas, de graça para todo o público, no circuito do Campo Grande. Cantou sucessos de sua carreira como “Canto da Cidade” e “Pérola Negral”, além de canções novas, como “Cidade da Música” e “Rainha do Axé”.
O biomédico Marlon Luna, 21, e o produtor Daniel Bastos, 25, foram conferir a “pipoca” de Daniela e elogiaram o clima tranquilo.
“Desde o ano passado, sinto que está mais tranquilo para o público gay participar do Carnaval. Ainda tem preconceito, mas as pessoas estão começando a se acostumar e ficar mais à vontade”, disse Luna.
O casal Raimundo Oliveira, 50, e Edson Almeida, 32, também curtiram o desfile: “Daniela foi feita para o Carnaval. Foi muito bom o trio dela”, disse Oliveira.
Há três anos, a cantora baiana assumiu-se homossexual e tornou-se militante da causa gay no País. Mas seus desfiles historicamente atraem o público gay, seja em trios sem cordas, seja no bloco Crocodilo.
Na Barra, Claudia puxou o seu bloco Largadinho, que também tem grande parte dos foliões formados pelo público LGBT.
Além de Daniela e Cláudia Leitte, os blocos puxados por Ivete Sangalo e Alinne Rosa têm se notabilizado nos últimos Carnavais como preferidos dos gays.
Esta última puxou no último domingo o Chá Rosa –parceria com a festa carioca “Chá da Alice”, conhecida por ser uma das baladas LGBT mais disputadas do país.
]]>Nos Carnavais baianos, a polêmica sempre andou lado a lado com alguns de seus principais hits. Confira cinco músicas que geraram confusão, foram boicotadas ou até proibidas pela Justiça.
1 – “Cabelo de Chapinha”
Aposta de Bell Marques para o Carnaval deste ano, a música dizia em sua letra original para a mulher ir ao salão “ficar do seu jeito que seu nego gosta de ver”, com os cabelos alisados. Após um acordo com o Ministério Público, a letra foi mudada, e o refrão, trocado: “só gosto” de cabelo de chapinha ficou “também gosto”. Bell Marques defendeu-se das acusações de racismo dizendo que a música fala de amor, de um homem que pede “com carinho” para a mulher alisar o cabelo. (https://www.youtube.com/watch?v=82bitaQcFuE)
2 – “Quem Banca É o Viado”
Música do cantor de pagode Robyssão, de 2015, foi acusada de ter letra homofóbica ao falar de um homem que volta para casa cheio de presentes após se encontrar com um homossexual. O Grupo Gay da Bahia condenou a música e até realizou um concurso para compositores fazerem canções em resposta ao pagodeiro baiano. Robyssão defendeu-se dizendo que o foco na música “não são os homossexuais, mas os oportunistas que os namoram por interesse”. (https://www.youtube.com/watch?v=sS4bMewvpQ0)
3 – “Lobo Mau”
Sucesso da banda de pagode O Báck, uma das músicas mais tocadas no Carnaval de 2009 dizia: “Eu sou o Lobo mau, vou te comer, vou te comer”. Alguns artistas se recusaram a tocar a música alegando que ela estimularia a pedofilia ao misturar um tema infantil com letra de duplo sentido. (https://www.youtube.com/watch?v=ZlfNFGXhefg)
4 – “Lança, Lança”
Lançada pela banda Jammil no Carnaval de 2005, a música falava sobre “o cheiro bom que vem lá da Argentina, que eu comprei lá no Paraguai, que eu botei no seu lencinho, menina”. Foi proibida pela Justiça que viu uma apologia ao lança-perfume. A banda se disse censurada e, naquele carnaval, tocou a música em versão instrumental com o cantor usando uma fita adesiva na boca. (https://www.youtube.com/watch?v=Cz4M00cmuDI)
5 – “Tapa Na Cara”
No Carnaval de 2000, música do Pagodart gerou polêmica ao ser apontada como incentivadora à violência contra a mulher. A letra fala de uma mulher que pede “tapa na cara” quando “faz amor”. Parte dos artistas se recusou a tocá-la. (https://www.youtube.com/watch?v=2aO-ho5a4UQ)
]]>Um grupo de vendedores ambulantes entrou em confronto com guardas municipais e policiais em frente ao Farol da Barra nesta segunda-feira (8), em protesto contra a apreensão de mercadorias consideradas irregulares pela prefeitura.
“Você não vale nada, mas eu gosto de você. Você não vale nada, mas eu gosto de você.” No lugar da tradicional sanfona, uma percussão forte dá o ritmo de axé à música.
A banda de forró Calcinha Preta foi uma das principais atrações nesta segunda-feira (8) no circuito do Campo Grande, em Salvador, no comando do bloco Cheiro, um dos mais tradicionais da folia baiana.
Na avenida, fãs da banda sergipana de forró eletrônico traziam calcinhas pretas nas mãos.
O grupo, comandado pelos cantores Paulinha Abelha, Silvânia Aquino, Marlus Viana e Bell Oliver, tocou músicas próprias, clássicos do axé e sucessos do “arrocha”.
Um dos expoentes do gênero marcado pela “sofrência”, o cantor Tayrone fez uma participação no desfile da Calcinha Preta cantando a música “Alô, Porteiro”.
Ainda passam pelo circuito do Campo Grande Psirico, Igor Kannário e a banda Vingadora, do hit “Paredão Metralhadora”.
A banda Cheiro de Amor, que costumava puxar o bloco Cheiro nas segundas de Carnaval, saiu num trio sem cordas, de graça para o público.
]]>O boxeador e ex-deputado federal Acelino Popó Freitas comentou nas redes sociais o roubo que sofreu na última sexta-feira (5), de uma corrente, durante o Carnaval em Salvador, na saída de um camarote.
“Campeão que é campeão sempre tem um último fôlego. A única coisa que eu queria era minha corrente de volta, não precisei agredir ninguém”, disse o pugilista, na internet.
Na sexta, Popó teve a corrente roubada. Após identificar o suspeito, ele correu atrás do ladrão e conseguiu recuperar a joia. O suspeito foi preso.
Popó foi campeão mundial de boxe em 1999 na categoria super-pena. No ano passado, aos 40 anos, retornou aos ringues nocauteando o argentino Mateo Veron.
]]>O cantor Saulo Fernandes (ex-Banda Eva) desponta no Campo Grande para o terceiro dos quatro desfiles que fará no Carnaval de Salvador.
Visto do alto, um tapete de gente se forma e se estende até o fim da avenida. Vestindo uma bata colorida, Saulo desce do trio e canta no meio da multidão, entre os foliões.
Sem a corda que separa pagantes de não pagantes, exalta o lema cantado por Caetano: “Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”.
Mesmo contando com um público cativo que pagaria caro para seguir seu bloco, Saulo preferiu ousar: é o primeiro artista do Carnaval baiano a baixar de vez as cordas e desfilar somente de graça.
O movimento ganha força no Carnaval de Salvador: o fim das cordas dos blocos e os desfiles de trios gratuitos para os foliões.
Saulo engata uma música atrás da outra. “É a melhor pipoca”, diz Adeilson Cardoso, 39, que foi para a avenida com os dois filhos pequenos.
Neste ano, além de Saulo, também desfilaram para o folião-pipoca artistas como Bell Marques, Durval Lellys, Ivete Sangalo e Carlinhos Brown.
Em substituição ao modelo pago, buscaram um modelo de patrocínio de empresas privadas, estatais e direto do governo e da prefeitura.
Ao todo, são cerca de 200 atrações gratuitas, entre os sete circuitos oficiais.
Sem os monocromáticos abadás dos blocos, parte dos foliões resgatou a antiga tradição das fantasias. Teve índio, pierrô, careta. E novidades com os temas do ano.
O professor e ator Ednelson de Deus, 31, foi com um grupo de amigos fantasiado de mosquito Aedes aegypti.
“Mas não precisa ter medo da zika ou da dengue. A gente só transmite alegria”.
A ideia do grupo é sempre homenagear a “personalidade do ano” (em 2016, o mosquito). Em anos anteriores, os amigos saíram de Peppa Pig e de Galinha Pintadinha.
ENCONTRO DE TRIOS
Na praça Castro Alves, a cerca de dois quilômetros do início do circuito do Campo Grande, Saulo encontrou a banda Baiana System para encontro de trios.
Foi a terceira apresentação gratuita no Carnaval de 2016 do grupo que mistura dub e reggae com batida do ijexá e som de guitarra baiana.
Na noite anterior, as bandas de metal Angra e Sepultura –também sem cordas– já haviam arrastado uma legião de roqueiros no circuito da Barra em cima do trio elétrico de Carlinhos Brown.
Com diversidade musical e mais espaço gratuito, o resultado foi um público de 1,2 milhão de pessoas por dia nos circuitos do Carnaval –contabilizado pelo número de passageiros de ônibus e táxis.
O folião de Salvador pede mais: “Quanto mais espaço para a gente, melhor fica”, diz Florisvaldo Bispo, no Campo Grande.
]]>