alalaôCarnaval 2015 – alalaô http://alalao.blogfolha.uol.com.br Mon, 15 Feb 2016 04:00:53 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Em desfile sem erros e luxuoso apesar da crise, Beija-Flor defende título na avenida http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/08/em-desfile-sem-erros-e-luxuoso-apesar-da-crise-beija-flor-defende-titulo-na-avenida/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/02/08/em-desfile-sem-erros-e-luxuoso-apesar-da-crise-beija-flor-defende-titulo-na-avenida/#respond Mon, 08 Feb 2016 04:51:55 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=5557 LUCAS VETTORAZZO
DO RIO

A Beija-Flor cruzou a avenida com um desfile sem erros, luxuoso, mas que não chegou a empolgar o público. A escola contou a história do marquês de Sapucaí, que dá nome à passarela do samba do Rio.

A agremiação, que foi a terceira a desfilar, homenageou também a cidade de Nova Lima, município da região metropolitana de Belo Horizonte (MG), que já se chamou Congonhas do Sabará.

As primeiras alas falavam do ciclo do ouro e as fantasias fizeram jus ao tema– quase toda a primeira metade da escola, com três carros e cinco alas, era dourada. Em seguida outras cores apareceram na avenida.

O quinto carro, chamado “O Marquês pelo Brasil”, trouxe referências brasileiras, com figuras representando, por exemplo, o negro e o sertanejo, e alegorias em verde e amarelo. Cândido José de Araújo Viana, o Marquês de Sapucaí, foi um político e poeta brasileiro do século 19.

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Apesar da crise, que obrigou as escolas em geral a substituir materiais, o desfile foi luxuoso. A escola trouxe uma inovação: usou um drone para monitorar a entrada dos integrantes e carros.

“Fizemos um bom desfile. Todos entenderam o enredo e cantaram o nosso samba”, disse Adilson Barreto 54, integrante da direção de harmonia.

Nas arquibancadas, o público agitava bandeiras da agremiação e cantava o refrão que fazia referência à escola que é uma das maiores campeãs do Carnaval, com 13 títulos.

“Sou Beija-Flor / na alegria ou na dor / a deusa da passarela / é ela! / Primeira na história do Marquês / na Sapucaí é soberana / de fato nilopolitana”, diz o samba enredo.

“Pra ganhar o Carnaval tem que ganhar a Beija-Flor”, afirmou o integrante da velha guarda Carlos Antônio Silva Tomé, 59, 40 dos quais na escola.

Antes de entrar, a madrinha da escola, Cláudia Raia, disse estar vivendo um misto de alegria e nervosismo, a despeito da experiência.

“Olha esse público! Não tem como não ficar nervosa, mas tudo passa quando a gente entra na avenida”. Raia desfilou na frente do quarto carro, onde um dragão cuspia fumaça.

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PM usa bombas durante bloco de Carnaval na Vila Madalena, em SP http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/01/30/pm-usa-bombas-durante-bloco-de-carnaval-na-vila-madalena/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/01/30/pm-usa-bombas-durante-bloco-de-carnaval-na-vila-madalena/#respond Sat, 30 Jan 2016 19:10:10 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=4430 GIBA BERGAMIM JR.
DE SÃO PAULO

Policiais Militares usaram bombas de gás para dispersar um grupo de pessoas que participava de um bloco de Carnaval na Vila Madalena (zona oeste de São Paulo) na madrugada deste sábado (30).

Duas testemunhas ouvidas pela Folha disseram ter sido feridas após serem atingidas por golpes de cassetetes desferidos por policiais.

O sociólogo Marcus Vinícius Maia, 33, disse à Folha que um policial o atingiu com um golpe de cassetete na rua Belmiro Braga.

Ele contou que estava num bar da região quando ouviu o barulho de bombas vindo da rua.

“Saí à rua e uma bomba estourou perto de mim. Eu e meu amigo vimos policiais com escudos e nos dirigimos até eles, com as mãos para cima. Um deles estava com uma arma nas mãos, que parecia ser aquelas de bala de borracha, e disse que, se a gente se aproximasse, ele atiraria”, contou.

Segundo ele, com a intenção de conversar com os PMs, eles se aproximaram com as mãos para cima. “Um deles me golpeou no braço esquerdo. Meu amigo também levou uma borrachadas. Estamos indignados com a violência”, disse.

OUTRO LADO

A Polícia Militar disse por meio de nota que, por volta das 3h da madrugada deste sábado (30), PMs precisaram recorrer ao uso progressivo de força para evitar agressões e depredações durante um bloco de Carnaval na Vila Madalena (zona oeste de São Paulo).

Ainda segundo a corporação, PMs foram agredidos com pedras e garrafas. Um deles teria sido agredido por um homem armado com um pedaço de madeira com pregos.

De acordo com a Polícia Civil, um dos agressores foi conduzido ao 14° DP (Pinheiros). Ele deve responder por desacato, desobediência, resistência, dano qualificado e lesão corporal.

Uma mulher que, segundo a polícia, ofendeu PMs também foi conduzida à delegacia por desacato.

ANO PASSADO

Em 2015, foliões e policiais militares também entraram em conflito nas ruas da Vila Madalena, na madrugada do dia 17 de fevereiro. Ao menos quatro pessoas ficaram feridas, entre elas um policial, próximo à esquina das ruas Fidalga e Aspicuelta.

A confusão começou à 0h45 quando a equipe de limpeza e policiais se preparavam para fazer a dispersão dos foliões. Pelo esquema de segurança estabelecido por prefeitura e PM para a região, o prazo para a retirada era à 1h.

Algumas pessoas passaram a atirar garrafas de vidro nos policiais e nos agentes de limpeza. Os PMs revidaram com bombas de efeito moral.

A Polícia Militar afirmou que usou as bombas para reagir ao ataque de alguns foliões, que feriram um policial na nuca com uma garrafa arremessada.

 

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Da balada para a rua: conheça blocos de São Paulo que nasceram de festas http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/01/23/da-balada-para-a-rua-conheca-blocos-de-rua-de-sao-paulo-que-nasceram-de-festas/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/01/23/da-balada-para-a-rua-conheca-blocos-de-rua-de-sao-paulo-que-nasceram-de-festas/#respond Sat, 23 Jan 2016 04:00:00 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=4058 MARIANA MARINHO
DE SÃO PAULO

O Carnaval de rua vem crescendo em São Paulo. Mais de 300 blocos estão cadastrados na prefeitura este ano —em 2015 foram cerca de 260. As festas da capital paulista, a maioria delas itinerante, foi na onda e vem deixando as paredes de baladas e espaços culturais para ganhar a avenida.

A festa Primavera, Te Amo deu a largada no último sábado (16). O esquenta, realizado durante à tarde na praça Ramos de Azevedo, no centro da capital paulista, reuniu, de acordo com a organização, cerca de dez mil pessoas.

Com o tema Carnaval das Flores, o bloco se prepara para o cortejo oficial em 13/2 —a previsão é que circule pela região do largo da Batata. Quanto ao som, David Carneiro, um dos organizadores, adianta: “Não ficamos presos a um estilo. Vamos do brega ao samba em cinco minutos”.

O Bloco Pilantragi, fruto do coletivo que realiza festas de música brasileira, ganhou as ruas de Perdizes, na região oeste, em 2013 —em 2015, cerca de 21 mil pessoas passaram pelo bloco. Este ano, a festa deve acontecer em 31/1, domingo que antecede o Carnaval, saindo da avenida Alfonso Bovero, na região oeste. 

O Ciga-nos, bloco encabeçado pelo movimento de música cigana Venga-Venga, desfila em 31/1 pelo centro e termina o cortejo com uma festa. O projeto foi para as ruas pela primeira vez em 2014, quando reuniu aproximadamente 3 mil pessoas.

“Desde 2013 os blocos de rua estão florescendo na cidade”, comenta Ricardo Don, um dos criadores do Venga-Venga. “Ir para a rua vai de encontro com nossa proposta de levar as pessoas por uma viagem musical, possibilitando que elas explorem sensações”, completa.

Conheça festas da capital paulista que colocam seu bloco na rua e saiba detalhes dos desfiles do Carnaval 2016.

Foliões do Bloco da Catuaba
Foliões do Bloco da Catuaba

 

BLOCO DA CATUABA

A descrição da página do Facebook da Catuaba: A FESTA promete um som (de brasilidades ao pop) que combine com a bebida que dá nome ao evento: basicamente, toca tudo aquilo que muita gente gosta, mas tem vergonha de assumir.

“Brincamos que assim como a bebida, a festa é ‘afrodisíaca e estimulante’, e no bloco não será diferente”, comenta Ian Nunes, DJ e um dos organizadores. É a segunda vez que a festa coloca o bloco na rua —no ano passado, desfilou na região oeste de São Paulo ao lado de outras três festas no Bloco de Quatro. Este ano, desfila em 13/2, sábado seguinte ao Carnaval, partindo da rua Frei Caneca.

“Teremos algumas performances para o bloco, como grupo de dança durante o trajeto, além do rei e da rainha do Bloco da Catuaba, que irão reproduzir a ilustração do casal que faz parte do rótulo de uma marca da bebida”, comenta Nunes. Assim como acontece nas festas, serão distribuídos leques e geladinhos de catuaba para os foliões.

Sáb. (13): a partir das 14h. Concentração: Cruzamento das ruas Luís Coelho e Frei Caneca. Desfile: ruas Fria Caneca, Caio Prado, Augusta e Martins Fontes. Dispersão: praça Dom José Gaspar, até as 22h.

 

Desfile do Ciga-nos
Desfile do Ciga-nos nas imediações da praça Roosevelt

 

CIGA-NOS

Desde 2014 o movimento que exalta a cultura cigana desfila pela cidade —no ano de estreia, 3 mil pessoas desfilaram. Encabeçado pela Venga-Venga, festa criada em 2012 pelos artistas Denny Azevedo e Ricardo Don, o bloco tem marchinhas turcas, tarantelas italianas e até uma ala de ciganas —a convocação para participar foi realizada durante o ano pelas redes sociais. O desfile será em 30/1, sábado, e será seguido de uma festa na Casa da Luz, no centro de SP, onde será a dispersão do bloco. A dica para quem quiser se juntar à trupe é caprichar no figurino. “O pessoal costuma usar lenços, moedas, saias rodadas e correntes”, comenta Ricardo Don.

Sáb. (30/1): a partir das 17h. Concentração: a partir das 17h no viaduto Santa Efigênia. Desfile: a partir das 19h passando pela avenida Cásper Líbero, praça Alfredo Issa, avenida Cásper Líbero e rua Maua. Dispersão: Casa da Luz, na rua Mauá, 512.

 

Desfile do Bloco Gambiarra
Desfile do Bloco Gambiarra na avenida Sumaré

BLOCO GAMBIARRA

Com quase dez anos de estrada, a festa chega a reunir cerca de 10 mil pessoas por mês. No ano passado, deixou o clube The Week, onde costuma ser realizada a maior parte das edições, e arrastou cerca de 20 mil pessoal pela avenida Sumaré. Este ano, o som ganha um reforço: o cantor Tiago Abravanel será a principal atração. O foco é a música brasileira, e abadás serão distribuídos para os foliões.

Dom. (31/1): a partir das 16h. Concentração e saída do desfile: em frente ao Instituto Tomie Ohtake, na avenida Faria Lima. Dispersão: largo da Batata, até as 22h.

 

Foliões na festa Pilantragi
Foliões na festa Pilantragi com temática carnavalesca

 

 

BLOCO PILANTRAGI

Em 2012, o jornalista Rodrigo Bento criou o coletivo focado na difusão da cultura nacional. A festa, fruto do projeto, é semanal e dedica-se à música popular brasileira. O bloco vai para rua desde 2013 —a edição mais recente, em 2015, levou cerca de 21 mil foliões para as ruas da capital. Colorido, o bloco conta com uma banda e, neste ano, receberá o grupo Cangarussu, que mescla músicas brasileira e africana.

Dom. (31/1): a partir das 14h. Concentração: avenida professor Alfonso Bovero, 1107. Desfile: a partir das 17h pela avenida Alfonso Bovero, sentido avenida Dr. Arnaldo, regressando para o mesmo lugar da saída. Dispersão: a partir das 21h na avenida Professor Alfonso Bovero

 

Esquenta do bloco Primavera, Te Amo
Esquenta do bloco Primavera, Te Amo na praça Ramos de Azevedo

BLOCO PRIMAVERA, TE AMO

A festa tem ares de festival. A última edição, realizada em novembro no espaço Nos Trilhos reuniu três bandas e 15 DJs. Vão do brega ao samba em cinco minutos, conta David Carneiro, um dos organizadores. Este ano, ganham as ruas com o tema Carnaval das Flores.  Entre as atrações estão o Projeto Deixa a Lela, da filha do Liminha (que trabalha com Silvio Santos), o DJ residente Rafael Telefone e bandas de samba e axé.

Sáb. (13/2): a partir das 14h. Concentração: Em frente ao Pirajá (rua Padre de Carvalho com a avenida Brigadeiro Faria Lima). Desfile: A partir das 17h. Dispersão: a partir das 21h no largo da Batata

 

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Rua do Lavradio terá festival de jazz gratuito durante Carnaval no Rio http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/01/20/rua-do-lavradio-tera-festival-de-jazz-gratuito-durante-carnaval-no-rio/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2016/01/20/rua-do-lavradio-tera-festival-de-jazz-gratuito-durante-carnaval-no-rio/#respond Wed, 20 Jan 2016 15:07:24 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=3963 DA AGÊNCIA BRASIL

Os foliões que passarem o Carnaval no Rio de Janeiro terão uma opção de lazer diferente: o “Lavradio Fest Jazz”, que acontece na rua do Lavradio, na Lapa.

Este é o quarto ano consecutivo que acontece o festival, que é gratuito. O evento começa sempre às 13h, estendendo-se até as 18h30, nos dias 6, 7, 8 e 9 de fevereiro.

As oito bandas que se apresentarão como opção aos blocos têm entre seus integrantes músicos estrangeiros. Um deles é o cantor, guitarrista e arranjador norte-americano Mark Lambert, que lidera o “Quinteto Rádio Swing”, formado por grandes instrumentistas brasileiros.

As duas mais consagradas cantoras de jazz da noite carioca, a hondurenha Indiana Nomma e a americana Alma Thomas, se apresentam com o quinteto “Dolls and Dames New Orleans Band”. Juntas, elas prestam homenagem às cantoras nascidas em Nova Orleans, nos Estados Unidos, que fizeram parte do cenário musical durante os anos de 1930, 1940 e 1950.

O produtor musical do Grupo Scenarium, promotor do festival, Thiago Espósito, disse que o jazz  tocada na Lapa será o mesmo do Mardi Gras, Carnaval de Nova Orleans, nos Estados Unidos, uma das festas populares mais famosas do mundo. “Tem tudo a ver. Também é uma programação com músicas de carnaval, só que o Carnaval de Nova Orleans”.

A rua do Lavradio costuma ficar lotada durante o festival. “O pessoal adora”, comentou Espósito. As bandas fazem dois shows gratuitos por dia em um palco montado na rua. Segundo o produtor, Nova Orleans é a cidade que mais se assemelha ao Rio de Janeiro no quesito Carnaval e o festival é a oportunidade de apresentar o jazz de Nova Orleans a quem ainda não conhece esse tipo de música e acha que é uma coisa desanimada.

Ele disse ainda que quando a pessoa passa a conhecer, desmistifica crença de que o jazz é chato e vê que esse tipo de música é muito bom. “Muita gente fica na frente do palco dançando”. Fazem parte também do repertório o jazz cigano, o charleston, o ragtime, o hot jazz.

 

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Mais de 1.200 pessoas são multadas por urinar nas ruas do Rio no Carnaval http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2015/02/23/mais-de-1-200-pessoas-sao-multadas-por-urinar-nas-ruas-do-rio-no-carnaval/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2015/02/23/mais-de-1-200-pessoas-sao-multadas-por-urinar-nas-ruas-do-rio-no-carnaval/#respond Mon, 23 Feb 2015 12:00:41 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=3873 Mais de 1.200 pessoas foram multadas em R$ 170 por urinar nas ruas da cidade do Rio de Janeiro durante o Carnaval e o período pré-carnavalesco.

Segundo a prefeitura, de 24 de janeiro até o dia 22 de fevereiro, foram emitidas 1.264 multas, entre eles, 122 mulheres e 17 estrangeiros.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Turismo, os blocos reuniram um total de 4,5 milhões de foliões no período.

O Cordão da Bola Preta, por exemplo, atraiu cerca de 1 milhão de pessoas no sábado de Carnaval. Já o Monobloco reuniu 500 mil foliões neste domingo (22).

Quase 1 milhão de turistas visitaram o Rio durante o Carnaval, movimentando cerca de R$ 2,2 bilhões no período.

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Foliões lotam o Largo de Pinheiros com o bloco Vou de Táxi http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2015/02/22/folioes-lotam-o-largo-de-pinheiros-com-o-bloco-vou-de-taxi/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2015/02/22/folioes-lotam-o-largo-de-pinheiros-com-o-bloco-vou-de-taxi/#respond Sun, 22 Feb 2015 23:18:17 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=3811
Foliões ocupam a avenida Brigadeiro Faria Lima no bloco Vou de Táxi. (Gabriely Araujo/Folhapress)

GABRIELY ARAUJO
DE SÃO PAULO

Ao som de sucessos dos anos 1990, os foliões do bloco Vou de Táxi lotaram a avenida Brigadeiro Faria Lima, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, na tarde deste domingo (22). A organização esperava cerca de 15 mil pessoas no local.

O público, por volta dos 25 anos, dançou hits nacionais e internacionais de bandas como Molejo, Red Hot Chilli Peppers, Guns N’ Roses e É o Than!.

Duas das fantasias mais comuns eram a de motorista de táxi, com chapéus amarelos, em referência ao nome do bloco, e o uso de coroas de flores, que eram vendidas por camelôs infiltrados entre os foliões.

O cortejo do Vou de Táxi começou por volta das 15h, quando o trio saiu da concentração, próximo ao Instituto Tomie Ohtake, em direção do Largo de Pinheiros. Às 16h30, ambos os sentidos da avenida Faria Lima foram bloqueados, a partir do cruzamento com a Bartolomeu Zunega. Os motoristas que querem ir no sentido Lapa tem de desviar.

A ciclovia da Faria Lima foi ocupada pelos foliões, impedindo a passagem dos ciclistas. À medida que o bloco foi avançando, os bloqueios da CET foram reinstalados. Mesmo com banheiros químicos, alguns foliões estavam urinando em muros e em portas de estabelecimentos comerciais fechados.  Às 18h, o público ocupou o Largo de Pinheiros, fechando a Faria Lima no sentido Vila Olímpia.

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BALANÇO DA FOLIA

Alguns dos foliões que acompanharam o Vou de Táxi fizeram uma avaliação do bloco e também do que acompanharam do Carnaval de rua da cidade.

Para Leonardo Basso, 28, que acompanhou blocos nos bairros de Perdizes, Vila Madalena e Pinheiros, o crescimento do Carnaval de rua é uma oportunidade para os que não podem viajar aproveitarem a folia. “São Paulo não era um pólo atrativo no Carnaval. A multiplicação dos blocos é um ponto positivo para a cidade, é cultura e entretenimento. Algumas coisas precisam melhorar, princialmente para os moradores da Vila Madalena e Pinheiros, mas o Carnaval de rua tem tudo para se tornar tradicional”.

Já para Andreia Pereira, 26, São Paulo melhorou muito na festa, porém precisa de investimentos em mobilidade durante o Carnaval. A foliã esteve somente em festas do pré-Carnaval, e retornou agora para o Vou de Táxi.

André Chiavassa, 22, organizador do bloco Kaia na Gandaia também acompanhou o Vou de Táxi. Para Chiavassa, os blocos tiveram mais suporte da prefeitura, houve mais organização em relação aos trajetos. “O carnaval de rua foi uma grande conquista para a gente, principalmente para nós que somos organizadores. Os moradores precisam ocupar o espaço público, conhecer a cidade. É claro que algumas pessoas acabam desrespeitando, mas isso acontece em vários lugares do mundo. A cidade é feita de pessoas, não de concreto”.

 

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Para encerrar Carnaval de rua, bloco celebra velha guarda com poucos foliões http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2015/02/22/para-encerrar-carnaval-de-rua-bloco-celebra-velha-guarda-com-poucos-folioes/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2015/02/22/para-encerrar-carnaval-de-rua-bloco-celebra-velha-guarda-com-poucos-folioes/#respond Sun, 22 Feb 2015 20:43:38 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=3826 PAULA SAVIOLLI
DE SÃO PAULO

Na tarde deste domingo (22), o bloco Tem Mas Acabou reunia cerca de 100 pessoas na rua Original, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo.

É a quinta vez que o bloco participa do Carnaval paulista e o público deste ano foi o menor já registrado.

“Tem bem menos gente do que nos outros anos”, disse Izabela Araújo, uma das organizadoras. Para ela, o baixo público neste ano se deve ao maior número de blocos. “Tem muito mais concorrência agora e as pessoas se espalham”, disse.

Foliões do bloco Tem Mas Acabou, do Carnaval de rua de São Paulo 2015
O quinto ano do bloco Tem Mas Acabou reuniu 100 pessoas na rua Original, na Vila Madalena, em São Paulo (SP)

Já a foliã Anã Lúcia Nogueira acredita que o público diminuiu porque este domingo (22) é o ultimo dia de folia nas ruas de São Paulo. “Como hoje é o último dia de Carnaval, acho que as pessoas nem vêm mais. Além disso, as últimas reportagens que saíram na mídia mostraram a bagunça que alguns blocos trouxeram e acabaram afastando muita gente”, afirmou Ana Lúcia.

Ao som de marchinhas e sambas, os foliões presentes, quase todos jovens adultos, acompanharam o desfile da banda pelo quarteirão, cuja saída se seu por volta das 16h30. O cortejo passou pela rua Jericó, rua Costa Lobo e rua Filinto de Almeida.

Nenhuma rua foi interditada e não havia policiamento no local. A dispersão está prevista para as 22h.

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Rio lucra mais de R$ 2 bilhões com quase 1 milhão de turistas no carnaval http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2015/02/22/com-quase-1-mi-de-turistas-carnaval-do-rio-arrecada-mais-de-r-2-bilhoes/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2015/02/22/com-quase-1-mi-de-turistas-carnaval-do-rio-arrecada-mais-de-r-2-bilhoes/#respond Sun, 22 Feb 2015 20:29:13 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=3818 FELIPE DE OLIVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

A Secretaria Municipal de Turismo do Rio informou neste domingo (22) que 977 mil turistas circularam pelas ruas da cidade durante o Carnaval deste ano, gerando uma renda de US$ 782 milhões (cerca de R$ 2,2 bilhões).

De acordo com o órgão, no período de 30 dias, incluindo o pré-Carnaval, 4,5 milhões de pessoas participaram dos desfiles nos blocos pela cidade –o recordista, como de praxe, foi o Cordão da Bola Preta, que atraiu um milhão de pessoas no sábado de Carnaval (14).

O Monobloco, que fechou os festejos neste domingo (22), foi o segundo com mais público, estimado em 500 mil foliões.

Desfile do Monobloco, que atraiu cerca de 500 mil foliões neste domiingo (22) no Centro do Rio de Janeiro
Desfile do Monobloco, que ocorreu no domingo (22), no Centro do Rio (Caio Lima/Folhapress)

Ainda segundo a secretaria, o setor de hotelaria registrou ocupação média de 83,79%, um aumento de seis pontos percentuais em relação ao ano passado. O maior índice foi registrado na zona sul, nos bairros de Ipanema e Leblon, seguidos de Copacabana e Leme.

A Barra da Tijuca, na zona oeste, surpreendeu, com 77% de ocupação, um incremento de quase dez pontos no comparativo com o ano passado.

Já o setor de albergues, que pela primeira vez tem um levantamento realizado, registrou 92% de ocupação. A cidade conta atualmente com 217 estabelecimentos com esse perfil.

A atracação de dez navios de cruzeiros também foi responsável pela chegada de 26 mil visitantes.

De acordo com o secretário de Turismo do Rio, Antônio Pedro Figueira de Mello, os números revelam a importância do carnaval para a cidade.

“A hotelaria ter batido o índice do ano passado, mesmo com um crescimento superior a 10% na oferta de quartos neste período, é um excelente indicativo do sucesso do evento e ratifica a importância do carnaval para o turismo e para a economia no Rio”, disse Mello.

Multidão estimada em 500 mil pessoas acompanhou desfile do Monobloco no Centro do Rio neste domingo (22)
Multidão estimada em 500 mil pessoas acompanhou desfile do Monobloco no Centro do Rio neste domingo (22) (Márcia Moreira/Divulgação)

Confira abaixo os dados divulgados pela Riotur:

NÚMEROS GERAIS DO TURISMO NO CARNAVAL DO RIO

• TURISTAS: 977 mil
• RENDA: US$ 782 milhões (cerca de R$ 2,2 bilhões)

• HOTELARIA: a ocupação média ficou em torno de 83,79%, seis pontos percentuais acima do índice registrado no ano passado; o maior índice foi registrado nos bairros de Ipanema e Leblon (92%), seguidos de Copacabana/Leme (85,34%), Flamengo/Botafogo (83,10%) e Centro (82,25%)

• ALBERGUES: ocupação em torno de 92% nos 217 estabelecimentos com este perfil.

• NAVIOS: 20 mil pessoas chegaram em sete navios no domingo (15), e 6 mil pessoas em três navios no sábado (14)

• ATENDIMENTO AO TURISTA: 18.605 atendimentos realizados por 113 atendentes distribuídos nos 15 postos de informação fixos da cidade. O total de público atendido foi de 15.117 estrangeiros e 3.488 brasileiros

• BLOCOS: 4.793.500 pessoas pularam Carnaval nos blocos da cidade; maiores públicos: Bola Preta (1 milhão), Monobloco (500 mil), Bloco da Preta (350 mil), Sargento Pimenta (180 mil), Simpatia É Quase Amor (170 mil), Banda de Ipanema (100 mil) e Orquestra Voadora (100 mil)

• OUTROS PALCOS:
150 mil foliões nos 16 bailes populares
55 mil nos nove dias de shows no Terreirão do Samba
75 mil nos desfiles da Av. Intendente Magalhães
30 mil nos desfiles da Av. Graça Aranha
20 mil no Baile da Cinelândia
40 mil no Rio Marchinhas na Lapa

· SAMBÓDROMO

VENDA DE INGRESSOS
– Média de 94% nos quatro dias de desfile

ATENDIMENTO AO TURISTA
– 3 postos temporários no Sambódromo com três atendentes em cada. Total de atendimentos: 1.455
– 60 agentes nos acessos
– 21.005 atendimentos pelos agentes de informações
– Principais dúvidas: como acessar setores e banheiros, e esquema de saída; além disso, muitos pedidos de auxílio na tradução em roletas e alimentação

IMPRENSA
– Nacional: 1.288 profissionais de 228 veículos de 14 Estados do Brasil
– Internacional: 362 profissionais de 142 veículos de 29 países, com destaque para EUA, França e Japão

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Monobloco atrai 500 mil com desfile em novo trajeto no centro do Rio http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2015/02/22/monobloco-atrai-500-mil-com-desfile-em-novo-trajeto-no-centro-do-rio/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2015/02/22/monobloco-atrai-500-mil-com-desfile-em-novo-trajeto-no-centro-do-rio/#respond Sun, 22 Feb 2015 18:04:50 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=3806 CAIO LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Com menos fantasias, mas ainda em pleno ritmo de Carnaval, uma multidão lotou o centro do Rio, na manhã deste domingo (22), para acompanhar o tradicional desfile do Monobloco, que encerra as festividades do Rei Momo na cidade. Segundo a Riotur, empresa de turismo do município, cerca de 500 mil foliões estavam presentes.

Por causa das obras na avenida Rio Branco, onde o Monobloco desfilou nos últimos seis anos, o cortejo saiu pela primeira vez na avenida Presidente Vargas. “Tirando o sol, que aqui bate mais forte, é um cenário incrível, pois este local também já foi palco para as escolas de samba do Rio. Tem história”, comentou Pedro Luís, um dos cinco vocalistas do bloco.

Pedro Lúis no alto do trio elétrico comanda o Monobloco no encerramento do Carnaval do Rio 2015
Pedro Luís comanda o Monobloco, em desfile neste domingo (22), no Centro do Rio (Márcia Moreira/Divulgação)

Neste ano, além de celebrar os 450 anos do Rio de Janeiro, o Monobloco fez homenagens aos 50 anos de carreira da sambista Beth Carvalho e ao tradicional bloco carnavalesco Cacique de Ramos.

“Hoje estamos debutando e comemorando 15 carnavais, e nada mais justo do que fazer uma homenagem à Beth Carvalho, que sempre ajudou a lançar diversos nomes da música brasileira, e ao Cacique de Ramos, que tem uma tradição linda de 54 anos dentro carnaval”, afirmou Pedro Luís.

Durante todo o percurso do bloco, de cerca de 650 metros, integrantes da Ala Guerreiros do Cacique de Ramos desfilaram à frente da bateria com os tradicionais trajes indígenas. “Não tenho palavras para manifestar o carinho do público com esse desfile unido, entre Monobloco e Cacique”, ressaltou Luiz Carlos Lima, o Boneco de Ramos, um dos integrantes da ala.

A música, que durou cerca de 3h30, foi interrompida por três vezes durante o desfile por causa de princípios de briga e furtos. “Olha o Bonde do Roubo aí! Estamos de olho em vocês, vão procurar a turma de vocês. Aqui não é sua área”, criticaram os vocalistas do Monobloco no microfone.

Entre os foliões que foram à av. Presidente Vargas pensando somente em se divertir, chamava atenção o comerciante de Cruzilia (MG) Belmiro de Souza, 55. Vestido com a camisa da Beija-Flor, escola de samba campeã do Grupo Especial do Rio, ele carregava uma placa que informava: “Faltam 351 dias para o Carnaval 2016”.

Belmiro de Souza, 55, comerciante de Cruzilia (MG) . Vestido com a camisa da Beija-Flor, escola de samba campeã do Grupo Especial do Rio, ele carregava uma placa que informava: Faltam 351 dias para o Carnaval 2016
Belmiro de Souza, 55, comerciante, vestido com a camisa da Beija-Flor, escola de samba campeã do Grupo Especial do Rio (Caio Lima/Folhapress)

“Há 40 anos que eu conto os dias para a chegada da festa. Só no Rio, já são 15 carnavais seguidos que eu venho somente após a Quarta-Feira de Cinzas para ver o desfile das campeãs no Sambódromo e, depois, ver o Monobloco. Está demorando muito para chegar o Carnaval 2016”, disse, sorridente.

Fantasiado com um chuveiro na cabeça e envolto em uma cortina de plástico, o contador Cássio da Fonseca, 24, brincava com a questão da crise hídrica, ao mesmo tempo que tentava atrair alguma companheira. “Mulheres, economizem água, tomem banho a dois!”, estava escrito em sua placa. “Essa multidão mostra que nós brasileiros nunca estamos satisfeitos com pouca diversão, queremos sempre mais”, observou.

Ainda durante a concentração do Monobloco, por volta das 8h30, a ambulante Elizabete Muros, 42, comemorava o fato de o carnaval ir além dos quatro dias oficiais. “Acho ótimo. Por mim, poderia prolongar por muito mais tempo, pois eu me divirto e ainda ganho um dinheiro extra”, ressaltou ela, que não tem emprego formal durante o resto do ano. “Agora que vai acabar o Carnaval, preciso procurar outra coisa para fazer”, completou.

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Guiné Equatorial nega dinheiro de empresas brasileiras à Beija-Flor http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2015/02/22/guine-equatorial-nega-dinheiro-de-empresas-brasileiras-a-beija-flor/ http://alalao.blogfolha.uol.com.br/2015/02/22/guine-equatorial-nega-dinheiro-de-empresas-brasileiras-a-beija-flor/#respond Sun, 22 Feb 2015 17:00:29 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/1501572.gif http://alalao.blogfolha.uol.com.br/?p=3799 O embaixador de Guiné Equatorial Benigno Pedro Matute Tang (de boné) desfila em carro alegórico da Beija-Flor na apresentação das campeãs do Carnaval do Rio de 2015 (Samantha Lima/Folhapress)
O embaixador da Guiné Equatorial Benigno Pedro Matute Tang (de boné) em desfile da Beija-Flor (Samantha Lima/Folhapress)

SAMANTHA LIMA
DO RIO

Três dias depois de a embaixada da Guiné Equatorial ter informado, em nota, que o patrocínio à escola de samba Beija-Flor havia partido de empresas brasileiras que atuam no país africano, o embaixador Benigno Pedro Matute Tang voltou atrás e afirmou que o dinheiro veio de “homens e empresas da cultura equatoriana”.

Tang negou que o presidente da Guiné Equatorial, o ditador Teodoro Nguema Obiang Mbasogo e seu filho, o vice presidente Teodorín Obiang, tivessem vindo ao desfile das campeãs, neste sábado (21), no Rio, “por problemas de agenda”. A embaixada havia negado a presença do presidente, Teodoro pai, depois do desfile na segunda-feira (16) que sagrou a agremiação campeã do Carnaval carioca este ano.

O ditador protagonizou polêmica envolvendo o patrocínio da Guiné Equatorial à Beija-Flor em valor estimado entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões, em enredo que exalta o país.

Tang falou aos jornalistas depois da apresentação da Beija-Flor, em que desfilou no último carro, com uma camisa da escola.

“Em primeiro lugar, o governo [da Guiné Equatorial] não financiou este carnaval. Este carnaval foi financiado por homens da cultura equatoriana e empresas equatorianas do setor de cultura”. Disse que um brasileiro também financiou um dos carros.

Questionado por duas vezes sobre o valor aportado pelas empresas da Guiné Equatorial no carnaval brasileiro, Tang disse que não tinha o valor e criticou os veículos de comunicação pela divulgação da estimativa de aporte de até R$ 10 milhões. Disse que vai levar “os dados falsos aos tribunais”.

“É direito de um país defender-se e é um direito de uma imprensa falar o que tem vontade. O que tem que fazer é sentar-se com as autoridades e ver como faz as coisas e não publicar dados que ponham em polêmica o que queremos fazer, que é o reconhecimento de nossa cultura”.

Tang disse, ainda, que o país está acostumado a polêmicas. “Desde que a Guiné Equatorial ascendeu à soberania nacional, estamos em polêmica. Em quatrocentos anos de opressão de nossos antepassados, não havia polêmica. A única polêmica é que o povo da Guiné está dirigindo os bens e o patrimônio de seu país”.

A controvérsia sobre o enredo levou a Beija-Flor às vaias em dois momentos. O primeiro, antes do primeiro desfile da noite, da Imperatriz Leopoldinense, quando o locutor anunciou a campeã, na lista das agremiações que se apresentariam durante a noite.

O segundo, quando seus integrantes iniciaram o desfile, por volta das 4h30.

No começo da Marquês de Sapucaí, no chamado Setor 1, ocupado por moradores das comunidades das escolas, espectadores com bandeirinhas distribuídas pela Beija-Flor cantavam “a campeã voltou”. Mais adiante, porém, ao longo da avenida, as vaias se misturavam aos gritos de “é campeã”.

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