KLEBER NUNES
DO RECIFE
O palco do Marco Zero, o principal da folia do Recife, recebeu na noite desta segunda-feira (8) o show da banda Nação Zumbi, um dos mais esperados do Carnaval na cidade. Com a batida forte das alfaias (tambores) o grupo levantou a multidão com o manguebeat.
Comandada por Jorge Du Peixe, fantasiado de pirata, a Nação Zumbi abriu o show, às 23h20 (horário local) com a música Inferno.
Se estivesse vivo, Chico Science (1966-1997)–criador do manguebeat– completaria 50 anos, em março. E o artista imortalizado na cultura brasileira foi lembrado pelos fãs que se caracterizaram com o famoso chapéu de palha sem aba e os óculos escuros, muito usados pelo “mangue boy”.
No repertório, a Nação Zumbi apresentou clássicos como “A Praieira”, “Maracatu Atômico” e “Da lama ao caos”. A cada canção tocada o público ia ao delírio.
REGGAE E POP ROCK
Depois da batida pesada da Nação Zumbi, O Rappa assumiu o comando da festa. Com o show “Nunca tem fim…”, o vocalista Falcão e sua banda agitaram pernambucanos e turistas nas primeiras horas desta terça-feira (9).
No repertório cantado aos berros pelos foliões estavam as músicas “Anjo”, “Vida rasteja” e “Auto-reverse”, representando o último álbum da banda.
Quem ainda teve fôlego acompanhou, logo em seguida, a apresentação da banda Jota Quest. Pela primeira vez no palco do Marco Zero, no Carnaval, o grupo mineiro, que está comemorando 20 anos de carreira, encerrou a noite.
No show não faltaram as interpretações de “Além do Horizonte”, de Roberto Carlos, e “Tempos Modernos”, de Lulu Santos. O público também cantou junto os hits “Na moral”, “Encontrar alguém ” e “Só hoje”.