DO RIO
Um dos mais tradicionais blocos do Carnaval do Rio, a banda de Ipanema levou 90 mil pessoas neste sábado (6) para as ruas do bairro da zona sul carioca, segundo estimativa da Riotur (empresa de turismo da prefeitura).
O grande homenageado da banda este ano é o mestre Candonga, portelense e figura folclórica do carnaval do Rio de Janeiro, morto em 1997.
Como é tradição, a banda também homenageia personalidades que completariam cem anos de vida, como o compositor Silas de Oliveira e o carnavalesco Clóvis Bornay.
O desfile partiu da Praça General Osório, em direção à Avenida Vieira Souto, por volta das 17h30. Entre os foliões, fantasias da baianas, piratas, índios.
O cortejo seguiu pela praia até entrar na rua Joana Angélica, onde dobrou para retornar para a Praça General Osório.
Um dos diferenciais da banda é que ela não tem um cantor, um “puxador”. A banda toca a melodia e os milhares de foliões em volta cantam as letras das músicas.
A banda também não usa carro de som. Os músicas caminham com os foliões tocando do samba à MPB, do baião ao choro, das cirandas às toadas.
Entre os clássicos executados pela banda está “Carinhoso”. A obra é tocado em frente a igreja Nossa Senhora da Paz, onde Pixinguinha morreu em 1973 antes de um batismo.
Este é segundo desfile da banda neste Carnaval. O primeiro foi em 23 de janeiro e levou 45 mil pessoas à orla do bairro, segundo a Riotur. O bloco volta a desfilar na próxima terça (9).